Atualmente assistimos a uma verdadeira disputa por destaque e visibilidade.
Todos querem ser “especiais”.
Vemos pais que fazem com que crianças se sintam o centro do mundo, evitando frustrações e vivendo sem nenhum tipo de limite.
De onde vem essa necessidade? Qual o sentido disso?
Somos todos indivíduos únicos e sim, de uma certa forma especiais.
Porém, especiais para quem?
De nada adianta o mundo nos olhar como seres extraordinários se nós mesmos não nos vemos assim.
O trabalho é interno.
A valorização mais importante não vem do externo.
Essa necessidade tem exposto o grande vazio que vem assolando uma parte da humanidade. E essa parte é, na verdade, uma minoria.
Contudo, uma minoria extremamente barulhenta, arrogante e intolerante.
Uma turma que se expressa com superioridade e sinaliza virtudes que nem de longe possuem. Que se revoltam contra quem ousa não validar sua visão de mundo.
Sentem-se o suprassumo da humanidade.
Se observarmos com atenção fica fácil perceber que essas tentativas de impor a todos a forma como querem ser vistos, tratados e respeitados é uma forma de tentar suprir o que eles não trazem dentro de si.
Pedem respeito, mas não o tem para oferecer, pedem aceitação, mas não aceitam os diferentes, querem exclusividade.
O que querem abafar com tanta histeria?
Talvez sua essência pedindo socorro, querendo sair da correnteza para a qual está sendo arrastada a contragosto.
A verdade, no entanto, é cristalina, aquele que realmente tem consciência de seu valor e de seu lugar no mundo, não precisa de validação externa, nem aceitação ou qualquer tipo de confirmação. Ele sabe quem é, e isso basta. Ele conhece seu lugar, seu propósito e segue firme, através dos erros e acertos.
Sente o mundo através do seu coração, sabe que o caminho é individual e que as intenções devem ser pautadas no bem.
E essa é a forma mais especial de ser, estar e criar a nossa própria história.
Estamos cada um onde devemos estar, e somos todos especiais e indispensáveis, assim como cada peça de um quebra-cabeças. A imagem somente se completa através de todas as peças, e portanto, cada uma é fundamental e especial no seu devido e insubstituível lugar.
#pracegover #paratodosverem ilustração de silhuetas luminosas envolvidas por esferas translúcidas caminhando sobre a superfície do planeta Terra.
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