Finais de relacionamento muitas vezes acabam sendo marcados por cobranças mútuas.
Cada um listando o que sempre fez na tentativa de agradar ao outro. As tantas vezes que deixou de lado o que gostava para fazer a vontade do outro.
E no final se formos analisar a lista, haverá muita coisa que um fez pelo outro! E a pergunta que fica é?!
O que vocês fizeram juntos, o que era prazeroso para ambos?
Talvez tenham poucos itens ou até mesmo...nenhum.
Essa história de que opostos se atraem só funciona mesmo no começo, quando ainda a realidade está meio distorcida pelo ópio da paixão.
Na paixão tudo é lindo, tudo é aceitável, tudo é superável.
Como dizia o poeta “paixão é fogo que arde sem se ver”.
Lindo né? Mas e quando o fogo vai arrefecendo, o que sobra? Aquela brasinha que traz um calorzinho menos intenso, mas aconchegante ou só cinzas?
Vai depender da qualidade da matéria prima, eu acho!
Tem que ter coisas que agregam, a madeira tem que ser muito boa.
Hoje eu não acredito em relacionamento sem parceria e reciprocidade.
Não dá para ser feliz vivendo a vida do outro ou vivendo juntos somente fisicamente.
Tem que ter mais do que química, tem que dar liga! E a relação vai funcionar sempre, mesmo quando a distância física se fizer necessária. Mesmo nos momentos individuais de cada um. Até porque reciprocidade e parceria não se confundem com fusão! Não é uma mistura de personalidades, mas dois indivíduos inteiros e completos, com afinidades! Que olham a vida com alguma semelhança! Que conseguem caminhar juntos! Ninguém a frente e nem atrás, mas lado a lado!
E mesmo que em alguns momentos da trajetória os olhos estejam voltados para pontos diferentes da paisagem, as mãos seguirão unidas! Na essência, estarão sempre...juntos.
#pracegover imagem das mãos dadas de um casal caminhando em um gramado.
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