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Justificativas

Foto do escritor: Claudia Vilas BoasClaudia Vilas Boas

Recentemente me deparei com um vídeo onde um homem narrava que havia aprendido que ser demasiado empático não era saudável. E que muitas vezes tentamos justificar atitudes de pessoas que nos tratam mal alegando que seu comportamento é o reflexo de dificuldades que enfrentaram.

Quantas vezes já fizemos isso? Principalmente com pessoas muito próximas. E, geralmente, o fazemos na tentativa de evitar conflitos ou algum afastamento.

Contudo, esse tipo de atitude não é realmente saudável.

Falando de uma maneira bem popular, isso seria o famoso “passar pano”, a tentativa de encobrir e relevar atitudes incorretas e até mesmo danosas.

Justificar a amargura e até mesmo crueldade por situações difíceis vividas é apenas uma forma de contribuir para o vitimismo e o abuso.

Se observarmos, muitas pessoas que se colocam na posição de vítima, usam dessa condição de forma abusiva. Sentem-se no direito de distribuir agressividade e exigir que o mundo seja responsável por suas mazelas. Sempre a culpa será terceirizada.

E quando aceitamos esse tipo de comportamento não só estamos nos colocando em uma situação desconfortável, mas ao “passar pano” e tentar justificar estamos contribuindo para que o outro não encare seus próprios monstros e cresça através desses enfrentamentos.

Muitas vezes ouvi a frase que diz: que não importa o que façam conosco, mas o que fazemos com o que fazem conosco.

Todas as pessoas passam por dificuldades, frustrações, perdas, tristezas e toda sorte de situações no decorrer da vida. A diferença está em escolher aprender e seguir mais forte ou estagnar.

E em meio a essas reflexões, em mais um movimento de perfeita sincronicidade, surge como uma resposta, um texto do Yoskhaz, (recomendo muito a leitura e deixarei o link abaixo), que me trouxe uma nova visão sobre os aprendizados em nossa vida.

Costumamos dizer que quem não aprende pelo amor, aprende pela dor, e no texto o personagem Li Tzu, um mestre taoista, diz que a dor nada ensina, ela é apenas um recurso para despertar o amor.

Essa frase trouxe uma nova perspectiva, foi uma verdadeira virada de chave. Realmente a dor é apenas um instrumento que pode levar ao caminho do amor, que possibilitará a cura, a solução e o aprendizado.

Enquanto insistimos em sentimentos de magoa e amargura, ficamos estacionados no processo evolutivo a espera de que algo ou alguém retire o peso de nossa alma.

Isso não vai acontecer. O mundo não nos deve nada. Apontar culpados não trará alívio.

O caminho sempre será assumir a responsabilidade e o controle pela própria vida, e dessa forma não permitir que acontecimentos externos delimitem nossa trajetória.

Troquemos as justificativas por atitudes, por proatividade. Somente dessa forma conseguiremos achar as saídas dos aparentes labirintos que surgem no meio da jornada.

Enfrentar a realidade de forma honesta é desafiador e também libertador. Afinal, a verdade nos liberta. E livres do medo e da culpa, o amor guiará nossos passos na direção do verdadeiro propósito de nossas vidas e da paz que preenche o coração a cada lição compreendida.

www.institutoyoskhaz.com Texto O Cais e o Caos

#pracegover #paratodosverem Ilustração de uma mulher de cabelos esvoaçantes, vestido florido, caminhando confiante dentro de um labirinto. Arte digital


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