Existem pessoas que vivem se queixando de que as coisas nunca dão certo na sua vida.
Não raramente também costumam jogar a culpa de tudo em outras pessoas.
Normalmente elas nunca param para refletir e talvez aí perceber que a culpa pode ser delas mesmas. Vivem repetindo atitudes, se recusam a fazer uma autocrítica e mudar atitudes, ideias, sentimentos e rotinas. Insistem na imutabilidade, na cegueira confortável.
Descobrir novas formas de ver o mundo, mudar o olhar, assumir erros sem se apoiar em desculpas normalmente não é um caminho fácil. Muitas vezes nós mesmos nos sabotamos diante do novo, de novas perspectivas e possibilidades. Não conseguimos desapegar do que já não faz sentido nenhum. Algumas vezes por orgulho ou até mesmo pela dificuldade de se reconhecer falível.
Ninguém é perfeito, e na verdade todo crescimento se deve justamente às nossas imperfeições. Os erros nos acordam e nos impulsionam, mas para isso é necessário que tiremos a venda para poder enxergá-los, e mais do que isso assumi-los com honestidade.
Nem sempre é possível reverter o que nós mesmos nos causamos, mas sempre será possível recomeçar com mais sabedoria, com mais bagagem, com uma vontade sincera de acertar.
E assim seguimos, reescrevendo roteiros ou criando novas histórias, enfrentando medos, inseguranças e dúvidas, sem desistir e recomeçando quantas vezes forem necessárias.
Somos os autores da nossa história, nós conduzimos a narrativa, decidimos o enredo, estabelecemos o ritmo. E o desfecho? Bem...o desfecho será o resultado das escolhas, do estilo e dos personagens que nós trouxermos para o livro da nossa vida.
#pracegover ilustração de uma mulher sentada sobre as pernas em uma cama cheia de livros, jogando os cabelos para trás e vários livros jogados para o alto ao redor dela. Ela veste um vestido branco, a parede do quarto é azul clara com uma janela branca.
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