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Semeadura

Foto do escritor: Claudia Vilas BoasClaudia Vilas Boas

Há algum tempo assisti a um vídeo, que circula nas redes sociais, em que um rapaz conta uma história ocorrida com ele, trazendo um relato muito contundente sobre a lei da semeadura.

Resumindo a história, várias coincidências começam a acontecer envolvendo um doce, a paçoca. Ao ir ao supermercado para comprar esse item para o filho levar na escola no dia seguinte, o menino chama sua atenção para uma mulher chorando na rua. Ao questioná-la, ela relata que os filhos estavam sem comer naquele dia e ela não tinha nenhum dinheiro para comprar alimento. Esse rapaz concluiu que eram muitos sinais, e que talvez Deus estivesse tentando lhe mostrar algo. Diante da situação, comoveu- se e resolveu ajudá-la doando um bom valor, que ela nem queria aceitar, mas ele insistiu dizendo que queria abençoá-la. Essa mulher contou que vendia paçoca, e ele perguntou se ela não tinha vendido nada o dia todo, ao que ela respondeu que o pouco que tinha vendido acabou doando para uma pessoa que estava passando fome na rua.

Ao chegar em casa, ele recebe a notícia sobre um valor que estava sendo pago a ele. Coincidentemente tanto o valor que a mulher doou para a pessoa faminta quanto o valor doado a ela por ele, foram multiplicados 50 vezes.

Essa história mostrou uma sequência de acontecimentos que evidenciaram essa energia de benevolência atuando na vida dessas pessoas.

O retorno foi extremamente positivo, pois as atitudes estavam imantadas por intenções de puro amor.

Ambos semearam o bem, auxiliando pessoas sem qualquer tipo de interesse, pois sequer as conheciam.

Hoje percebemos esses elos se movimentando de forma muito evidente e até mesmo rápida, em alguns casos.

E a colheita é exatamente proporcional ao plantio.

Quem semeia o bem, sem segundas intenções, colherá bons frutos em algum momento. Porém, quem semeia o mal receberá o fruto amargo e imprestável.

Nessa semana, particularmente, uma série de eventos tenebrosos pipocou em várias partes do mundo.

Observando o comportamento de vários dos envolvidos, me lembrei dessa história.

Tudo parece tão caótico, em alguns momentos até mesmo desesperador. Mas não há como não perceber que o tempo de colheita está chegando.

A luz e a sombra se mostram de uma forma muito evidente. As escolhas precisam ser feitas. Não há mais como adiar.

O cenário antes ocultado, agora se mostra com todos os detalhes, ao abrir das cortinas.

Ainda há tempo para escolher o plantio da luz. Muitos são os semeadores que estão adiantados em suas lavouras e dispostos a auxiliar os retardatários.

Não há neles nenhum sentimento de competição, mas sim de compaixão.

Esses semeadores desejam que a colheita seja farta. Que os frutos adubados com bondade e amor sejam abundantes.

É o momento de fortalecer e proteger a plantação.

Que sigamos atentos e cuidando de nossas sementes, regando com fé, adubando com amor e nutrindo com compaixão.

Os tempos exigem cautela e paciência.

Cada um colherá de acordo com a qualidade do grão plantado e cultivado com habilidade e responsabilidade.

Em breve veremos que todo o tempo e dedicação serão recompensados.

Preparem os cestos para receber os deliciosos e merecidos frutos.

A semeadura foi árdua, porém a colheita será abundante e magnífica.

#pracegover #paratodosverem ilustração de uma mulher de vestido florido, chapéu, tendo diante dela um homem de camisa, calça, chapéu, ajoelhado, ambos semeando sementes luminosas em um campo com paisagem bucólica.


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