Existe uma frase motivacional que diz o seguinte: “Não importa o que fizeram a você, mas o que você faz com o que fizeram a você.”
Diante dos acontecimentos da vida, tanto revezes como vitórias, nossas escolhas determinam o resultado e efeitos desses eventos em nossa jornada.
Há possibilidades positivas e negativas em ambas as ocorrências.
Aprendemos ou estagnamos tanto nas conquistas como nas derrotas.
Alguns estagnam na derrota, outros a usam como mola propulsora. Também assim nas vitórias, uns também ali estagnam por medo de uma possível perda em uma nova tentativa, enquanto outros a consideram apenas um passo de uma grande escalada evolutiva.
Li recentemente sobre dois hormônios importantes em nossas tomadas de decisão e comportamento, serotonina ( também conhecido como hormônio da felicidade) e octopamina. Níveis altos de serotonina e baixos de octopamina, caracterizam o vitorioso e o inverso se aplica ao que se sente derrotado.
Vivemos hoje dentro de um contexto de excesso de informação e contrainformação, que disparam em nós gatilhos que acarretarão algumas doses destes elementos, dependendo do sentimento que despertarem em nós. Trava-se uma verdadeira batalha entre esses estímulos. Por isso, é de extrema importância observarmos o tipo de atenção à qual estamos nos disponibilizando. Novamente estamos à mercê de nossas escolhas e suas consequências. A responsabilidade é individual.
Meu país, passa atualmente por um momento decisivo para um futuro de avanço ou retrocesso, que dependerá das escolhas de seus cidadãos.
Vivemos uma polarização nunca vista antes e lutamos uma batalha feroz, cujas armas, via de regra, ferem muito mais nossos valores e dignidade.
Num recente embate, diante de expectativas não correspondidas, num primeiro momento estabeleceu-se um estado geral de apatia e desânimo.
Contudo, alguns, acolheram sua indignação inicial, permitiram a ela que se manifestasse, acolheram, observaram e questionaram-se sobre o que fazer? Colocaram seus cérebros e corações para trabalhar produtivamente.
E assim, foram moldando e transformando essa decepção, raiva e frustração em algo muito grande e mais poderoso, que lhes permitiu redobrar forças para o novo embate que se aproxima.
No entanto, outros permaneceram no desânimo, no sentimento de derrota e desolação. Se perguntando: Oh, meu Deus o que será de nós? Quem poderá nos salvar? Os mais antigos poderão pensar no Chapolin Colorado, lamento informar, não será ele. Me perdoem a brincadeira rsrs, mas mesmo assuntos sérios podem e devem ser tratados de forma leve.
Agora, respondendo a questão, na minha forma de ver a situação, somente nossas próprias escolhas nos salvarão, e isso vale para tudo em nossa vida.
Vivemos em uma sociedade exposta a muitos estímulos externos, e muitos se habituaram a se valer deles para agir, diminuindo sua capacidade de iniciativa.
Esses que inicialmente transformaram suas frustrações em determinação, muito provavelmente serão os exemplos a acarretar o processo nos demais, àqueles que não conseguem por si mesmos.
São eles os alquimistas emocionais. Aqueles que com seus dons de comunicação, empatia e determinação disseminam as valiosos tesouros de suas transmutações para expandir e tocar as consciências que deles necessitam.
Porém, também aí, o resultado dependerá da escolha. As ferramentas serão colocadas à disposição, podem vir até acompanhados de algum manual, mas o trabalho a ser feito é individual. Ninguém pode fazê-lo pelo outro, uma vez que ele se inicia, no local cujo acesso é exclusivo, só há uma porta, uma única chave, e elas se encontram dentro de cada um de nós.
São o acesso para nossa mente, alma e coração, e é ali que a mágica acontece, o milagre da transmutação.
#pracegover #pratodosverem imagem do rosto de uma jovem de olhos claros, envolto em uma névoa luminosa na cor violeta.
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